Triatlo e Planeta: Dá pra ser atleta e não estragar o mundo?
E aí, galera que curte um desafio? Beleza?
Bora falar sério? A gente (finalmente!) tá começando a sacar que quase tudo o que a gente faz no dia a dia dá algum B.O. pro planeta. E, pô, o triatlo, esse esporte que a gente ama, não fica de fora dessa.
A gente sabe, o triatlo é incrível, é superação, é uma comunidade vibrante… mas… já parou pra pensar no rastro que a gente deixa?
Pois é. É disso que eu quero falar hoje. Como é que a gente faz esse esporte animal ser… mais amigo do meio ambiente, sabe?
Este papo aqui é pra gente fuçar nessa ideia. Desde o lixo que a prova gera até o que nós podemos fazer no nosso treino de todo dia. A ideia é achar um jeito de fazer o triatlo ser uma prova de resistência, sim, mas também um exemplo de que dá pra curtir a vida sem detonar o planeta.
Vem comigo nessa.
O Rastro que o Triatlo Deixa (E não é pequeno, tá?)
Quando a gente tá lá no meio da prova, sofrendo pra terminar, a gente nem pensa nisso. Mas cada evento de triatlo deixa uma marca.
Transporte é o primeiro tranco. Pensa comigo: atleta viajando de avião pra prova, a galera indo de carro, caminhão levando grade, bicicleta, pódio… tudo isso queima combustível que nem louco e solta gás no ar.
E o lixo? Caramba. Esse é o que a gente mais vê. Copinho de água que a gente pega correndo e joga no chão. Embalagem de gel de carboidrato. Garrafinha de isotônico. Sério, é um mar de plástico. É deprimente ver o chão da área de transição ou da corrida depois que a galera passa.
Água e Energia. Prova de natação precisa de água (óbvio), e muitas vezes em locais que precisam de cuidado. E a energia? Luz, som, cronômetro… tudo ligado na tomada, muitas vezes de fonte que não é limpa.
Pois é. A nossa pegada é meio pesada. As estatísticas mostram que eventos esportivos, no geral, são uma fonte bem grande de emissão de carbono.
Mas por que diabos a gente devia ligar pra isso?
“Ah, mas é só um dia, é só uma prova…”
Cara, não é bem assim. Mudar isso traz um monte de coisa boa.
Primeiro, pelo óbvio, né? O planeta. A gente ama nadar em água limpa, pedalar com uma vista bonita e correr ao ar livre. Se a gente estragar tudo isso, daqui a pouco vamos estar fazendo triatlo indoor, olhando pra uma parede. Ninguém quer isso.
Segundo, a moral. Ser “verde” pega bem. O evento que cuida disso ganha respeito. Os atletas que se preocupam inspiram outras pessoas. Vira uma onda positiva, saca?
E terceiro… pasme… economiza grana! Um evento que gasta menos água, menos energia e reutiliza material tá, no fim das contas, cortando custo. Ser inteligente com os recursos é bom pro bolso também.
E, fala sério, é nossa responsabilidade. A gente que tá ali, usando a natureza pra se divertir, tem que ser o primeiro a cuidar dela.
Top 4 ideias pra fazer a Prova ser mais “Verde”
Tá, então como é que o evento pode ser melhor?
- Guerra ao Lixo: Pelo amor de Deus, copinho de plástico descartável? Em pleno 2025? Já era. Bora usar copo reutilizável (aquele que o atleta leva no cinto ou na mão), ou material que se desfaz sozinho (biodegradável). E, claro, lixeira de reciclagem em todo canto e bem sinalizada.
- Material da Galera: Aquela camiseta linda do kit? Pode ser de algodão orgânico ou tecido reciclado. A medalha? Dá pra fazer de material reaproveitado. Fica bonito igual e conta uma história muito mais legal.
- Como a galera chega lá: O organizador pode (e deve!) incentivar carona. Criar um grupo de WhatsApp pra galera combinar. Botar ônibus saindo de um ponto central. Dar um desconto na inscrição pra quem for de bike (se morar perto, claro). Qualquer coisa pra diminuir a fumaça.
- Gerenciando a coisa toda: Usar energia solar pra ligar o cronômetro? Coletar a água da chuva (se tiver) pra lavar as coisas? Parece coisa de filme, mas já tem evento fazendo isso. É só querer.
E Você? No seu Treino? Também dá pra ajudar!
Não adianta só cobrar do evento. A gente, atleta, tem que fazer nossa parte no dia a dia.
- Pensa no seu equipamento: Você precisa mesmo daquele tênis novo que lançou agora? O seu antigo tá tão ruim assim? Que tal comprar roupa feita de material reciclado? Ou comprar equipamento usado?
- Onde você treina: Cuida do lugar! Não joga a embalagem do gel no chão da trilha. Não deixa garrafinha na beira da estrada. O que você leva, você traz de volta. Lixo é seu, carrega ele.
- Seu transporte: Vai treinar? Tenta ir de bike. Pô, você já tá treinando no caminho! É menos um carro na rua.
Por que é tão difícil fazer isso?
Se é tão bom, por que todo mundo não faz?
Bom… Grana. Às vezes, ser verde custa mais no começo. Um copo biodegradável é mais caro que um de plástico.
Preguiça (ou “Resistência”): A gente tá acostumado a fazer do jeito fácil. Mudar dá trabalho. Tem organizador que não quer ter o trampo de separar o lixo.
Falta de noção: Muita gente nem sabe que tá fazendo mal. Acha normal jogar o copo no chão “porque tem gente pra limpar”.
Então, a gente precisa… Falar sobre isso!
Não adianta ter a ideia se ninguém ficar sabendo. Educação é tudo.
Tem que ter placa, tem que ter aviso no site da prova, o cara do microfone tem que falar sobre isso o tempo todo: “Galera, joga o lixo no lugar certo!”.
Quanto mais a gente falar, mais a galera (organizadores e atletas) vai sentir vergonha de fazer errado. A gente tem que criar uma cultura de cuidado.
Fechando o papo…
Cara, o triatlo é sobre resistência. E o planeta tá precisando da nossa resistência agora.
Não dá mais pra gente ir pra prova, se divertir e fingir que aquele monte de lixo que a gente fez simplesmente some. Ele não some.
Então, o desafio tá lançado. Bora cobrar dos eventos pra serem melhores? Bora fazer a nossa parte no treino? Bora mostrar que triatleta não é só forte no corpo, é forte na consciência também.
Vamos fazer desse esporte uma força pra mudar o mundo pra melhor. Topa?